Edição Mar-Abr 2025
Uma jornada de precisão e inovação na Patologia Clínica
A escolha por uma especialidade na Medicina nem sempre acontece de forma planejada. Muitas vezes, é a própria especialidade que nos escolhe. Foi assim com Isabelle Oliveira Santos, natural de Aracaju, Sergipe, recém-formada em Patologia Clínica e Medicina Laboratorial pelo Hospital Israelita Albert Einstein. Desde os primeiros passos na residência, ela percebeu que ali encontraria não apenas um caminho profissional, mas uma verdadeira vocação.
“Quando chegou o momento de escolher a residência médica, a Patologia Clínica se destacou por estar em sintonia com meus princípios e aspirações. Havia algo ali que me atraía silenciosamente: a precisão, a investigação, o poder de fazer a diferença, mesmo nos bastidores”, conta Isabelle.
Ao longo dos três anos de formação, ela mergulhou nos desafios e avanços da especialidade, vivenciando de perto a revolução tecnológica que tem transformado a rotina laboratorial. A automação dos processos, a incorporação de sistemas inteligentes de análise de dados e a integração digital entre setores elevaram não apenas a precisão diagnóstica, mas também a segurança e a eficácia no cuidado ao paciente.
“Esse contato direto com a inovação reforçou minha admiração pela especialidade e despertou ainda mais meu interesse por sua constante evolução”, afirma a recém-formada.
Outro aspecto que marcou sua trajetória foi o papel da Inteligência Artificial na Patologia Clínica. A tecnologia, cada vez mais presente nos laboratórios, têm revolucionado os processos diagnósticos, proporcionando análises mais ágeis e confiáveis. Isabelle destaca que essa vivência ampliou sua perspectiva sobre o futuro da especialidade e evidenciou a importância do patologista na interpretação crítica e validação dos dados gerados, garantindo a excelência e a segurança dos resultados.
A experiência da residência também fortaleceu sua compreensão sobre o valor do trabalho em equipe e da multidisciplinaridade. “O diálogo constante com clínicos, intensivistas, infectologistas, farmacêuticos e outros profissionais contribuiu muito para minha formação, reforçando a ideia de que o cuidado ao paciente é sempre uma construção coletiva", ressalta.
Agora, já formada, Isabelle segue motivada por novos desafios e com um propósito claro: ampliar a visibilidade e a valorização da Patologia Clínica. Para ela, fortalecer a integração entre o laboratório e a prática assistencial é essencial para potencializar os impactos positivos da especialidade na condução clínica. Além disso, Isabelle acredita que aproximar estudantes de graduação da Patologia Clínica é uma estratégia fundamental para o futuro da especialidade.
“A divulgação qualificada durante a formação médica pode despertar o interesse de novos profissionais, assim como aconteceu comigo”, ressalta, acrescentando que com dedicação, curiosidade e paixão pela ciência, ela iniciou sua jornada como patologista clínica com a certeza de que escolheu – ou foi escolhida – pelo caminho certo.
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