Edição Jul-Ago 2024 Publicado em: 04 setembro 2024 | 12:27h

Chegamos a mais uma edição do nosso Congresso e é com grande alegria que trazemos nosso principal evento a Salvador, uma cidade cheia de encantos e que por sua localização, atrai participantes de todas as regiões do país, do Sul ao Nordeste. No ano passado, quando realizamos o evento em São Paulo, junto ao Congresso Mundial, tivemos 7 mil inscritos. Uma grande realização. Esse ano temos a expectativa de reunir ao menos 4 mil participantes nas mais de 100 atividades, entre palestras, cursos pré-congresso, apresentações e lançamentos, além da nossa feira que reúne os principais fornecedores de máquinas e insumos para o segmento laboratorial.

 

Esperamos que possam aproveitar ao máximo esse momento único e essencial para a difusão do conhecimento científico e atualização, pois nossa comissão científica cuidou com muito carinho e afinco da programação de aulas , reunindo palestrantes conhecidos pela expertise e didática nos temas abordados.

 

Nosso Congresso é também um cenário valioso de interação com outros profissionais do setor e essa oportunidade certamente vai impactar na atuação de cada participante. Esperamos que possam fazer um rico networking, trocando informações, ideias e experiências com os especialistas de relevância em Medicina Laboratorial que estão em Salvador e trazem consigo a missão de partilhar experiência em nosso segmento de trabalho.

 

O tema que escolhemos, "O papel da patologia clínica na sustentabilidade do sistema de saúde", traz uma questão que estamos sempre debatendo com os mais diversos atores. Desde empresas do segmento ao governo. O desafio é muito grande tanto para o poder público, que precisa gerir e prover a saúde e o bem-estar da população, como também para parte da população, que utiliza o sistema de saúde suplementar. E o nosso congresso conversa muito com essa questão, do quanto o uso racional dos exames é importante, fazendo as escolhas mais certas, nos momentos mais adequados.

 

Falamos também de novidades sobre Alzheimer, diabetes,  exames de coagulação, hematologia, testes bioquímicos, urinálise, parasitologia, microbiologia, diagnósticos moleculares, citometria de fluxo para doenças hematológicas, e genéticos, desde screening para o recém-nascido ou a utilização de testes laboratoriais genéticos antes do nascimento, até a detecção de doenças crônicas. Pensamos em um congresso inclusivo, para a pessoa que está na bancada e  também para as pessoas que pensam em inovação e em disrupção. São 10 salas, oito delas com aulas simultâneas, além de workshops, das arenas, e ainda, a própria indústria diagnóstica que está presente em peso no nosso congresso. Temos a maior área de estandes em toda a história do nosso congresso. São mais de 4.200 metros, num espaço total de 8 mil metros quadrados de feira.

 

Outro importante tema é sobre gestão, atendimento do paciente, gestão de recursos humanos dentro do laboratório, planejamento, e relacionamento com as principais entidades governamentais, como a Anvisa e a ANS. E a questão da qualidade assistencial e da Segurança do paciente continua como um dos focos principais. Teremos muitas mesas sobre qualidade no laboratório. Fomos um dos primeiros setores dentro da saúde focado na qualidade, com as questões de sistematização de atendimentos, procedimentos operacionais, padrões e indicadores. Algumas mesas específicas falam do PALC, nosso programa de acreditação de Laboratórios clínicos, que é um dos melhores programas mundiais de acreditação de laboratório clínico, que ao longo desses 20 anos desenvolveu uma série de inovações e de diferenciais para seus associados.

 

E por fim, destaco as mesas que abordam a inteligência artificial. Um aspecto da disrupção atual no segmento é o “machine learning”, o aprendizado pelas máquinas, e a tão falada Inteligência Artificial, que seria o uso de diversas ferramentas, dentre elas, algoritmos que conseguem prever o comportamento das pessoas ou das coisas em determinados ambientes. Isso faz com que possamos rapidamente identificar esse padrão e determinar condutas. A inteligência artificial tem o maior número de mesas, quer seja na identificação de métodos para poder tornar um exame mais preciso e/ou rápido, ou tornar exequível algum tipo de exame através de utilização de ferramentas da bioinformática, como também o uso de inteligência artificial para tentar captar dados dos pacientes para agilizar o atendimento nos laboratórios clínicos.